domingo, 3 de abril de 2011

Perseguição no Alasca

Fonte:http://www.fenomenum.com.br



Apenas 20 minutos depois da meia noite, em 22 de janeiro de 1952, um interessante caso ufológico ocorreu na região de Nenana, no norte do estado americano do Alasca. Um aviador, observando uma tela de radar observou um alvo desconhecido a nordeste da estação de radar em Murphy's Dome. De imediato estranhou o fato, porque o objeto encontrava-se em uma área onde não havia rota aérea, sendo poucos os aviões a sobrevoar a região, coberta de gelo e neve, onde alguns poucos esquimós habitam. Ocasionalmente, um avião B-50, utilizado para estudos meteorológicos, sobrevoa a região, mas sempre durante o dia.


O alvo deslocava-se à uma velocidade e 1500 milhas por hora, a 23 mil pés de altitude. O controlador de serviço, um capitão da Força Aérea, solicitou o envio de um caça para interceptar o objeto. A Base Aérea estava localizada 100 milhas ao sul do posto de radar, sendo que em questão de minutos o caça F-94 estava dirigindo-se para área designada pelo controlador. Enquanto isso, os controladores, que estavam atentos ao radar, observaram que o alvo desconhecido deslocou-se em linha reta, passando apenas a 50 milhas do posto, a uma velocidade estimada de 1500 milhas por hora. O caça avançou em direção ao objeto que diminuiu a velocidade, pairou momentâneamente e deslocou-se em direção ao posto de radar. Quando o operador resolveu ajustar o radar para curto alcance, perdeu-se momentâneamente o sinal do OVNI e do caça. Enquanto tentava recuperar os sinais, o caça passou sobre as instalações do radar. O controlador recomendou ao piloto que circundasse a área e tentasse ver ou captar algo pelo radar de bordo. O piloto, tenente C. e. Garret, alertou que não tinha reserva de combustível e que logo teria que retornar para a base. Então o controlador solicitou a presença de um segundo caça F-94.


Enquanto isso, o controlador ajustava novamente o radar para longo alcance. Ao término do ajuste, os dois caças F-94 e o OVNI eram perfeitamente visíveis na tela do radar. Assim, o controlador pode vetorar o segundo caça para interceptar o objeto, enquanto o primeiro caça retornava para a base. O OVNI aproximou-se novamente da estação de radar, sendo seguido pelo caça. O controlador ajustou novamente o radar para curto alcance, perdendo novamente ambos os sinais. Ao voltar para o longo alcance os sinais do avião de o OVNI ainda não apareciam na tela do radar, em função da proximidade com a estação. Nesse meio tempo, o radar do caça captou o objeto nas proximidades da estação. Era um sinal fraco, a direita, posicionado a 28 mil pés de altitude. O piloto manobrou e seguiu em direção ao alvo que subitamente desapareceu da tela do radar de bordo. O piloto manobrou o caça novamente em busca do objeto que surgiu novamente na tela do radar, desta vez de forma intensa. Desta vez o objeto aparentava estar estacionário. Quando o caça aproximou-se o objeto mergulhou desaparecendo novamente da tela de radar. Ao se afastar da estação, o radar local captou a presença do caça, mas não do OVNI.
Um terceiro caça F94 decolou da base e tentou interceptar o objeto. Ao chegar ao local, o piloto circulou pela área por aproximadamente 10 minutos, mas nada apareceu em seu radar de bordo. Em dado momento, o estranho objeto surgiu novamente no radar de bordo, numa posição logo à frente do caça. Assustado com o grito do operador de radar do caça, o piloto subiu o caça para evitar colidir com o estranho objeto, enquanto chamava o controle de radar de solo. Então o piloto realizou nova aproximação da estação de radar, seguida de mais outra. A cada passagem o misterioso objeto permanecia estático no céu, sem temer a aproximação do caça, que em alguns casos chegou a 200 metros. O caça realizou ainda uma quarta passagem, obtendo desta vez um sinal fraco do objeto que deslocava-se rapidamente a oeste. O radar de solo também captou o objeto deslocando-se em alta velocidade em direção à oeste.
A Força Aérea Americana atribui o episódio à uma poderosa inversão térmica que teria atingido a região na ocasião. Como sempre, explicações para casos desta natureza são muito questionáveis e são contestadas até mesmo por oficiais da própria Força Aérea. Entre os militares envolvidos no caso, a versão oficial é mera cortina de fumaça, visando ocultar um fato real. Eles citam, por exemplo, o fato de que o OVNI mostrou-se ora como um sinal nítido e forte, ora como fraco e tênue. Ora pairava estático, ora deslocava-se a 1.500 milhas por hora. Além disso, inversões térmicas no norte do Alasca são eventos extremamente raros, e mesmo que ocorresse ela afetaria o radar de solo, mas não estaria presente aos 25 mil pés de altura, em que os aviões se encontravam.


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